Faz sentido?
Por que? No
processo criativo precisa fazer?
Porque ainda
que nem tudo seja lógico, carrega um propósito, supõe-se!
Mas por quê?
O porquê é
simples, somos seres racionais. Procuramos respostas para os pequenos atos
cotidianos de consumo e também para as criações e decisões complexas de
produtos e serviços.
E quando não
faz sentido?
Sugere-se
repensar, para mudar ou criar algo que seja capaz de satisfazer coerentemente
nossas necessidades.
O sentido,
geralmente, é encontrado na simplicidade daquilo que aparenta ser banal,
natural, mas que, entretanto, perdeu-se.
No processo
criativo-mercadológico virtudes são constantemente exploradas. A racionalidade,
as variáveis e as necessidades são repetidamente justapostas, inclusive a
habilidade em gerir necessidades artificiais e convenientes. Quanto mais
observação, mais exemplos do ciclo da: simplicidade – sofisticação –
complexidade – simplificação e construção de paralelos naturais. Assim tem sido
na criação e desenvolvimento de produtos e na oferta de serviços. O mercado
considerado saturado se reinventa e apresenta-se como alternativa viável tanto
para a demanda natural quanto para a demanda artificialmente criada pelo
próprio aprimoramento em questão. É um artifício inteligente que explora a
racionalidade e a vontade. Quantos produtos são hoje essenciais,
indispensáveis? Quantos itens de consumo são substituíveis? E quantos são
descartáveis, recicláveis ou inúteis? Pense no consumo de alimentos, bebidas,
vestuário, eletrônicos, etc. Pois bem, agora pense no mercado de serviços de
transportes, de moradia, de educação, etc. Todos passam, necessariamente, por
ciclos de evolução e adequação.
Adequação é a
parte crucial que precisa fazer sentido! Simplificação é a questão central na
oferta de serviços úteis e de produtos coerentes. Interessante notar que quando
um ciclo de criação e desenvolvimento de produtos ou serviços retorna para um
ponto muito próximo ao de partida natural, encontra respaldo, mas também
esbarra em reservas. Respaldo racional na adequação às necessidades genuínas e
reservas quanto à falta aparente de complexidade. Todavia, as necessidades
humanas ainda permanecem quase inalteradas mesmo após tanta evolução e
exploração mercadológica. Ouso dizer que é por isso que toda vez que surge uma
solução simplista para um problema complexo, ela é considerada brilhante e
inovadora, ainda que sob uma nova roupagem. As respostas encontradas neste
fluxo criativo para suprir necessidades materiais de consumo ou para apresentar
soluções de convivência urbana são embasadas nas mais remotas e conhecidas
carências das sociedades. O brilhante é saber adequar e simplificar a criação
para que ela faça sentido! Se fizer sentido, será mesmo brilhante!
by Ale Madia
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