Bioeconomia


Avaliando os sistemas biológicos segundo um ponto de vista econômico, uma nova perspectiva surge. A otimização da produtividade de recursos biológicos renováveis e de recursos naturais para fins comerciais é imperativa e inegável. Radicalização é contraproducente; tanto num sentido de super preservação quanto no sentido de exploração predatória descontrolada. É possível encontrar um equilíbrio entre os extremos – sempre! Não é tarefa fácil!
As decisões difíceis sempre envolvem algum tipo de equilíbrio entre algo que desagrada, porém é necessário. Encontrar um equilíbrio satisfatório também esbarra em conveniência, oportunidade, aceitação e até mesmo desequilíbrios momentâneos em certos casos. As melhores trocas certamente são as equilibradas e não tendenciosas, onde ceder não implique prejudicar e onde ganhar não seja depreciar.
Recursos naturais – e pessoas – são vulneráveis e estão expostos aos efeitos da economia. Ambos precisam ser lapidados por suas necessidades intrínsecas e acomodados em seus sistemas. Recursos biológicos são indissociáveis da realidade econômica da sociedade. Negacionismo apenas atrasa a otimização – sempre! Severa constatação! A imunidade bioeconômica é utópica.
A biologia e a economia são fatores da mesma equação, onde o homem tem um dado peso, a depender de suas decisões e escolhas. A eficácia bioeconômica é resultado da ação humana – sempre; e assustadoramente! O resultado e a efetividade da ação executada segundo as diretrizes de um raciocínio vigente vão impactar o equilíbrio bioeconômico, impor compensações financeiras e naturais, bem como compensar ou desestabilizar a biologia – sistematicamente! Todos sofrerão as consequências; esta é a faceta mais contundente.
A rejeição da bioeconomia é uma escolha que demonstra o despreparo e a falta de visão de longo prazo. Enquanto que a incorporação da troca inevitável entre recursos naturais e financeiros no escopo de um projeto estruturado é realista e impositiva. As alternativas são excludentes, negar ou raciocinar. Esta é uma agenda que não se pode negar!

by Ale Madia

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