Sedentários e sedentos
Em nosso
convívio sempre tivemos, temos e teremos: os sedentários e os sedentos.
Tem gente que
faz acontecer e tem gente que senta e espera algo ocorrer.
Tem o indivíduo
inativo por opção e tem aquele ativo por convicção.
Tem a pessoa
prestativa quieta em seu canto e tem também a que pratica o desencanto.
Há o sujeito
pacato, inato. Há o sujeito inquieto, em todos os seus atos.
Teremos figuras
paradas, e as adulteradas.
Tivemos
criaturas amenas e tivemos criaturas obscenas.
Temos todo tipo
de gente; contente, presente ou ausente. Infeliz, sem diretriz, que não sabe o
que diz.
Temos o ser
indiferente e também o resiliente.
Há
interlocutores aprazíveis e outros desprezíveis.
Os sedentários
procuram se acomodar e os sedentos precisam se situar.
Temos o
desperdício das capacidades e temos o exercício das habilidades.
Teremos tempo e
disposição para a nossa importante e necessária alteração?
Temos as
qualidades para as nossas devidas modificabilidades?
Sedentários e
sedentos, em determinados momentos, podem ser apenas complementos, é uma
questão de entendimento.
Sedentários,
atentos. Sedentos, dispersos. Inversos? Em diferentes universos?
Os seres são
demasiada e voluptuosamente complexos.
Teremos sedentários
e sedentos ainda em todas as ocasiões por muitas gerações.
Precisamos
estar preparados para as integrações, apesar das opiniões, convicções,
hesitações e perturbações.
Há pluralidade
em todos os padrões!
Gente é como um
vulcão dormente, a erupção é iminente.
Simplesmente
gente!
by Ale Madia
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