Voluntariamente
Algumas pessoas,
voluntariamente, ainda fariam seu trabalho. Voluntariamente mesmo! Exerceriam
suas funções ainda que não recebessem vantagens financeiras nem notoriedade.
Poucas pessoas são capazes de um esforço necessário para que uma tarefa seja
realizada, segundo a própria vontade. Alguns profissionais, espontaneamente,
continuariam a ser o que são. Poucos e essenciais são os capacitados para uma
missão! Muitos são os que se habilitam por uma recompensa. De maneira resoluta,
alguns indivíduos continuariam a desempenhar seus papéis. Evidentemente, muitos
outros abandonariam seus afazeres se esses deveres não fossem mais premiados,
por salários, por favores, por títulos, e por tantos outros tipos de trocas e
reconhecimentos.
Seguramente,
todos necessitam de recursos e condições mínimas para viver e poder exercer
atribuições. Evidentemente, muitos não possuem o mínimo necessário para isso.
Inevitavelmente, outros tantos desistem por falta de oportunidades. Ressalvas feitas.
Quem são os voluntários que compreendem a grandeza de seu desempenho, ainda que
anônimo? Voluntariamente e responsavelmente, apenas um grupo seleto é agraciado
por uma missão, em qualquer ocasião!
Pergunte a uma
médica se ela ainda salvaria uma vida sem receber por isso, e ela prontamente
diria um sonoro sim. Pergunte a um professor se ele alfabetizaria um aluno sem
obter vantagens, e ele certamente responderia sim. Pergunte a um bombeiro se
ele apagaria um incêndio, pura e simplesmente, para não permitir a destruição,
e ele inequivocamente diria sim. Pergunte a uma criança se ela faria um novo
amigo, por prazer, provavelmente sim. Pergunte para muitos adultos, para alguns
profissionais, para estudantes, o que eles seriam capazes de fazer
voluntariamente. E você? Na resposta, sincera, de cada um, reside um propósito.
Cada qual pode reconhecer ou não sua missão. Nem todos podem escolher viver de
seu verdadeiro dom. Muitos acreditam que aquilo que fariam voluntariamente não
teria utilidade. Utilidade para quem? Os voluntários reconhecem a própria voz,
entendem a sua serventia e distinguem vantagem de satisfação. Esses não vivem
em vão!
by Ale Madia
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